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As Normas do Cinema Paquistanês


Malika-e-Tarannum Noor Jehan

Nesse post falarei sobre as Normalidades de todo o cinema. Coisas que são tão normalizadas, você encontrará na maioria dos filmes da indústria. Se você escolher um único cineasta ou gênero, encontrará muitos, mas quando se trata de toda a indústria, o número fica muito baixo.

Eu ia fazer Tropos e Normas primeiro, mas depois não consegui encontrar tropos suficientes, exceto Pai Morto deixando o fardo de vários irmãos para um Filho Jovem.

Eu também intencionalmente não adicionei "Barrak" à lista porque é específico para Punjabi Movies.

Verdade seja dita, fiz este post apenas para falar sobre a música e não vou nem fugir disso.

Consegui levantar 3 Normas, das quais falarei neste post.


1- As músicas


Se você assistir a um filme paquistanês, há 99% de chance de ouvir pelo menos uma música tocando, a menos, é claro, que seja um "filme de arte".

Não tenho nem a menor dúvida quando digo que o Paquistão tem os melhores talentos do mundo quando se trata de música. Temos tanto talento que costumamos até exportar um pouco para o bairro.

Tudo começou quando os talkies chegaram ao subcontinente, com Alam Ara. As músicas também vieram, principalmente porque a música está arraigada em nosso solo, fazia parte da nossa cultura, tanto que não ter músicas e músicas em nossos filmes já seria um desrespeito por si só.

De Rasheed Attre a Robin Ghosh a Mehdi Hasan a Malika-e-Tarranum Noor Jehan, o Paquistão deu tantas personalidades musicais lendárias no passado e a terra ainda é fértil, com lendas como Rahat Fateh Ali Khan, Faisal Kapadia, Sajjad Ali, Hadiqa Kiani e tantos mais (Se eu continuar escrevendo os nomes de cada Maestro Musical, o limite de palavras vai ultrapassar e ainda vou ficar com muitos nomes).

Houve muito tempo em que os filmes funcionariam apenas com o fato de Noor Jehan cantar neles, ou Rashid Attre dar música a eles.

Então, sim, as músicas eram e ainda são uma parte essencial dos filmes paquistaneses.



2- A Trama Comédia


Normalmente, em filmes de Drama, sempre há essa trama paralela que acompanha a trama real para aliviar a tensão do público, a parte é realizada exclusivamente por comediantes. Gosta de Munawar Zarif, Lehri, Nirala, Umer Sharif, Nazar e tantos outros usados para iluminar o público com sua comédia. Esses atos foram adicionados principalmente porque o público estava muito familiarizado com o bom teatro e torcia por socos melhores.

Essa tendência começou com o surgimento do cinema paquistanês e continua até agora. Tudo começou com Noor Mohammad Charlie, que não só foi o primeiro a fazê-lo, mas também o primeiro a conseguir canções dedicadas ao seu ato em filmes, ele iria influenciar as gerações vindouras.


3- O final esperançoso


No cinema paquistanês, a maioria dos filmes tem um final esperançoso ou positivo. O vilão morre, os amantes se encontram, o mal é educado e depois a redenção, e os oprimidos recebem justiça, mesmo quando o final oposto faz mais sentido.

O padrão é virar tudo no final para fazer um final bastante positivo. Por exemplo, pegue Aaina, o filme estabelece um arco de separação muito grande, mas no final, eles o invertem completamente para dar um arco de reencontro.

Filmes com um final que normalmente não seria considerado esperançoso ou positivo são considerados filmes excêntricos.



(Este post faz parte de uma série de 8 partes, 2/8)

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Obrigado por ler


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