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Babyteeth: uma história vulnerável de uma garota moribunda


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  • @e.r.f.g_films

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Babyteeth é honestamente um dos meus filmes favoritos de 2019, senão o meu favorito. Não consigo enfatizar o suficiente o quão lindo este filme é em todos os sentidos. Nas palavras de Essie Davis (que interpreta Anna) “é uma história tão linda, engraçada, estranha e estranha”.


A história segue Milla (Eliza Scanlen), de 16 anos, que sofre de câncer terminal. Somos então apresentados a Moses (Toby Wallace), um viciado em drogas sem-teto. Os dois formam um par improvável. Milla, talvez um pouco mais rebelde do que a média de 16 anos, se apaixona por Moisés (7 anos mais velho que ela). Moses, a princípio vendo uma oportunidade de colocar as mãos nas drogas que Milla possui como medicamento. Também se juntam a nós os pais de Milla, que lutam com a ideia de ter um viciado em drogas de 23 anos perto da filha. No entanto, devido às suas circunstâncias, estão permitindo isso, embora com relutância, “Esta é a pior parentalidade possível que posso imaginar” (Anna).

O roteiro é fantástico, perfeitamente executado pelo elenco. O humor é certeiro, é sutil e seco. Isso levanta você das cenas mais difíceis do filme. Os personagens são únicos, são malucos. Toby Wallace está fenomenal, simplesmente cativante nesse papel. Moisés é um personagem adorável e gentil, por trás do desespero de seu vício. Portanto, ele faz coisas questionáveis, mas o filme faz bem em não o vilanizar. Nós o vemos lutar e tomar decisões erradas, e podemos ficar frustrados em nome dos outros personagens. Mas ele é um personagem muito interessante de assistir. Sua redenção é boa para esclarecer o vício em drogas. Eliza Scanlen é uma atriz que precisamos ficar atentos. Já estrelando ao lado de Amy Adams em “Sharp Objects” (2018), sem falar no papel de Beth em “Little Women” de Greta Gerwig (2019). Milla ganha vida por Scanlen. Ela consegue equilibrar tão bem o espectro de emoções pelas quais essa personagem passa. Um elenco tão saudável, simplesmente perfeito.


Apesar do tema deste filme, ele é brilhante e edificante. O esquema de cores é muito agradável de assistir. Uma paleta pastel “à beira da piscina”, misturada com o canto dos pássaros e insetos no fundo de certas cenas, cria uma estética muito calmante. Uma trilha sonora linda, maluca, semi-relaxante e de ritmo lento, combina com a vibração do filme e com os personagens.

As escolhas que o cineasta fez para este filme realmente valeram a pena. Veja a família, por exemplo. Eles poderiam ter transformado os pais de Milla em um casal de luto sério. Eles sofrem, não me interpretem mal, mas também são infantis e engraçados. Eles tomam decisões estranhas e têm histórias engraçadas. Acho que teria realmente transformado o filme se a mãe e o pai de Milla fossem um casal unidimensional. Em vez disso, eles acrescentam cor e vida ao filme com sua criação pouco convencional. Você pode ver o amor ali e isso torna tudo ainda mais comovente.


Este é apenas um daqueles filmes que preenche todos os requisitos e ainda é seu. Os filmes devem trazer emoção, fazer rir, ser visualmente agradáveis. Esta é uma história vulnerável de uma garota moribunda, uma história de amor maluca, uma história sobre o vício em drogas, uma maioridade rebelde. Os cineastas não tiveram medo de sair da caixa, resultando em um filme impressionante.



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rnixon37

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